Dirigir um fusca na chuva pode ser uma tarefa um pouco difícil – os vidros ficam embaçados, aí você abre o “quebra-vento” (por que os carros novos não têm essa maravilha?) e a água escorre no braço. Você fecha e tudo embaça. O para-brisa só tem uma velocidade: rápida. Se a chuva é suave parece que você está com pressa porque eles ficam ligados numa velocidade frenética (que aumenta quando você acelera, pelo menos no meu fusca). Fora isso, a chuva incrementa um climinha que já existe num fusca alaranjado de teto com bolinhas pretas, painel de madeira e bancos com encosto baixo de couro (um pouco surrados – normal para um carro com 40 anos – e que só são lindos e confortáveis em temperatura abaixo de 25˚C).
Não pode ser chuvona e nem de noite. Tem que ser chuvinha de dia. O contrário seria tragédia para uma míope e motivo para estacionar.
Estava dirigindo o fusca outro dia e começou uma “chuva de primavera”. Então avistei um monte de Primaveras e parei o fusquinha para fotografar. E fui descalça no meio da rua pra registrar flores e fusca debaixo de chuva.
Adorei suas fotos e a poesia do seu olhar através das palavras ;) Cafuné e muita Luz!
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Obrigadinha! Muita luz pra você também, passe sempre por aqui :)
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Lindaaaaaas fotos! A do painel com as suas pernocas é minha preferida <3
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Ah, meu amor!!! Suas pernocas, né? Te amo <3
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Delícia de post! <3
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Pingback: Calendário All Yesterdays – agosto 17 | All those yesterdays
muito bonito seu transporte. Foi o modelo do meu primeiro carro também, mas o meu era ocre marajó. É tudo isso que você escreveu. Muito gostoso ler o que você escreve. e as fotos estão lindas, dá quase para sentir o “cheiro” da chuva. beijos!
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